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    PET CT Como Funciona?

    O PET-CT

    preparo do exame de pet ct

    PET-CT (tomografia por emissão de pósitrons), uma das mais avançadas técnicas de diagnóstico por imagem,  teve início de sua utilização na prática clínica mundial na década de 1990 e, de maneira mais relevante, a partir do ano 2000. Em nosso serviço, em Bauru, o primeiro PET-CT foi realizado em 2012 e desde então aproximadamente 4500 destes exames foram por nós realizados.
    O PET-CT é um método de diagnóstico em medicina nuclear que combina duas técnicas de imagem e proporciona a análise conjunta de informações funcionais (provenientes do PET) e anatômicas (provenientes da tomografia). Desta fusão de imagens advém o nome do exame: PET-CT.

    As solicitações mais frequentes deste exame são para pacientes com doenças oncológicas. Em linhas gerais, é ferramenta imprescindível para a detecção de tumores e suas metástases, seja no estadiamento inicial, na reavaliação da  eficácia de um tratamento em curso ou após a sua conclusão (cirurgia, quimioterapia, imunoterapia, radioterapia etc) e na identificação de recidivas.
    A mudança da conduta médica de um caso após a realização de um PET-CT é de aproximadamente 30%, o que atesta a sua importância.

    O exame pode mostrar lesões adicionais insuspeitas ou não visualizadas pelos demais métodos de imagem (como tomografia isoladamente, por exemplo) ou, por outro lado, pode evidenciar ausência de metabolismo de glicose em lesões consideradas “vivas” por um método anatômico de imagem (exemplo: uma fibrose pós-radioterapia pode ser interpretada como tumor viável à tomografia, porém a ausência da captação da glicose radioativa ao PET-CT afastará este diagnóstico e comprovar a sua natureza benigna).

    Há também aplicações do PET-CT em neurologia (demências) e em cardiologia (pesquisa de viabilidade miocárdica), assim como em infectologia (na pesquisa de processos infecciosos ocultos).

    Protocolo do exame de PET-CT

    Exame PET CT

    Preparo

    Tanto o preparo no dia anterior ao exame, como a injeção em veia periférica do material radioativo fluordeoxiglicose-18F (glicose marcada com o radioisótopo flúor-18) em repouso privativo na clínica de medicina nuclear no dia do exame e também a aquisição das imagens uma hora após a injeção são procedimentos simples, não invasivos e sem riscos de reações adversas.

    Como há mais espaço no equipamento, não há ruído significativo proveniente do mesmo e não há a necessidade de fones de ouvido, as queixas claustrofóbicas são raras e contornáveis quando presentes. Pacientes diabéticos necessitam de algumas orientações especiais para controle dos níveis de açúcar e de insulina no sangue.

    Após o término do exame não há restrições e os pacientes podem restabelecer suas rotinas. As doses de radiação são baixas e a meia vida do material radioativo é curta, portanto, ao sair do serviço de medicina nuclear não há orientações especiais.

    Execução do exame

    exame de PET CT clínica de medicina nuclear

    No dia do exame o paciente recebe uma injeção endovenosa de glicose marcada com um composto radioativo (referido acima) que se distribui normalmente no corpo todo e se concentra em maiores quantidades nos tecidos tumorais que apresentam metabolismo mais intenso e  consomem mais glicose que os tecidos normais.

    O PET acoplado à tomografia capta as imagens provenientes do paciente que serão analisadas pelos médicos nucleares. Um laudo descritivo detalhado e fotografias serão emitidas pelo serviço de medicina nuclear.

    As solicitações médicas para a realização do PET-CT são embasadas em dados da literatura científica, portanto a eficácia do método no auxílio da condução das diversas doenças oncológicas depende do tipo de neoplasia. Nem todas estas doenças apresentam a mesma sensibilidade e especificidade ao PET-TC.

    Os médicos solicitantes têm conhecimento sobre as indicações do exame.

    As indicações baseiam-se em características e condições clínicas nas quais os ganhos e os resultados são mais importantes para os pacientes, segundo a melhor literatura científica e os conceitos de Avaliação de Tecnologias em Saúde.

    Há outras informações a serem consideradas para mostrar o benefício efetivo e indicação do PET-CT de maneira individualizada para cada paciente, como informações clínicas, anatomopatológicas, laboratoriais e oriundas de outros métodos por imagem.

    Vale considerar na prática clínica em nosso serviço e em muitas regiões do Brasil, em especial desde de 2017, o uso do PET-CT PSMA-68Ga para recidiva bioquímica de câncer de próstata (ou seja, elevação nos níveis de PSA em pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico ou radioterápico) e (PET/CT) COM DOTATATO-68Ga em portadores de tumores neuraoendócrinos.

    Novas indicações clínicas surgem rotineiramente e poderão ser pormenorizadas em artigos futuros.

    Nós consideramos os recursos tecnológicos em saúde, em especial o PET-CT e os exames e procedimentos pertinentes à medicina nuclear, como um conjunto de ferramentas, que põem em movimento uma força transformadora da natureza. Além dos equipamentos, incluímos os conhecimentos e ações humanizadas, solidárias, empáticas e profissionais necessárias para operá-las.

    imagens resultado do exame de pet ct

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