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    Radioiodoterapia

    O que é radioiodoterapia e qual é sua importância na Medicina.

    o que é radioterapia


    Além dos procedimentos diagnósticos, a Medicina Nuclear abrange também o tratamento de doenças com isótopos radioativos. Os tratamentos constituem uma radioterapia em que a fonte da radiação não é um equipamento externo, mas uma substância radioativa que se integrou no  órgão a ser irradiado.   

    A radioterapia interna mais antiga e da qual se tem acumulado a maior experiência no mundo inteiro é a radioiodoterapia. É um tratamento aplicado exclusivamente a doenças da tireóide.

    Iodo-131 emite partículas beta que liberam sua energia para as células tireoidianas que o captarem. Por causa das modificações na estrutura e na genética causadas pela radiação algumas células morrem a curto prazo, outras a longo prazo, outras não são mais capazes de se reproduzir.

    Dependendo da magnitude da dose incoporada pelo tecido tireoidiano, o resultado é a diminuição do número de células ativas, ou a extinção de todas as células que captam  o radioiodo.

    O efeito da radiação tem pequeno alcance e por isto não irradia significativamente as células  próximas das células captantes.

    Veja mais sobre medicina nuclear.
     

    Quais as doenças para as quais se aplica a radioiodoterapia?

    A radioiodoterapia tem indicação no tratamento do hipertireoidismo e faz parte do tratamento do câncer da tireoide.
    O iodo radioativo é administrado por via oral. A quantidade administrada ao paciente é designada por “dose terapêutica”.

    Hipertireoidismo

    No hipertireoidismo há um aumento da população de células  da tireoide,  as quais produzem hormônios tireoidianos em excesso. A glândula aumenta visivelmente de volume, formando o chamado bócio tóxico. Este distúrbio causa uma aceleração indesejada de todo o metabolismo, com grande prejuízo principalmente para o coração. 
    Uma forma de tratamento é a redução do bócio  por meio de cirurgia ou por meio da administração, por via oral, de uma dose criteriosa de iodo radioativo. Por ser um tratamento não invasivo, ele tem a preferência dos médicos e dos pacientes.

    Como é feito o tratamento?


    O paciente é encaminhado ao tratamento por seu endocrinologista ou seu clínico geral.

    O preparo lhe será recomendado pelo médico nuclear.

    No dia do tratamento deve comparecer ao laboratório em jejum. O radioiodo é oferecido diluído em água, em um copo descartável que está dentro de uma blindagem de chumbo, e é ingerido por um canudo.

    Alternativamente a dose terapêutica pode também ser  administrada em forma de uma cápsula de medicamento.

    O paciente pode alimentar-se a partir de 1 h após a dose.
    Pelas normas dos órgãos que regulam o uso de substâncias radioativas, não há  necessidade de internação hospitalar. Como a glândula apresenta uma elevada taxa de captação, a dose de iodo radioativo ( ou a atividade) não é grande e não apresenta risco para quem convive com o paciente. Contudo, o médico costuma recomendar que, depois do tratamento, durma em quarto isolado por 1 semana e que, ao usar o banheiro, faça 2 descargas de água no vaso sanitário pois o iodo e o radioiodo se eliminam pelos dejeitos.
    Via de regra o paciente continua o seguimento com seu clínico. Médico nuclear e clínico devem permanecer em contato.

    Quais os para-efeitos e os riscos do tratamento no caso de hipertireoidismo?


    Se o tratamento foi bem indicado e bem conduzido, praticamente não surge nenhum para-efeito.

    Os sintomas da doença levam cerca de 2 meses para regredir.  Em raros casos persistem ou mesmo se agravam, o que deve ser referido ao seu clínico. Por vezes há necessidade de uma segunda dose.

    Como o efeito da irradiação sobre as células pode se estender por um tempo muito grande,  a longo prazo (depois de 5 a 10 anos) pode ocorrer que o paciente muitos se torne hipotireoideo – condição em que a produção de hormônios é insuficiente. Esta condição é facilmente corrigida pela administração de medicamentos de hormônios tireoidianos sintéticos.

    Câncer da tireoide


    Embora seja classificado como um tumor maligno, o câncer da tireoide, na grande maioria dos casos, é tratável com sucesso e os pacientes tem uma sobrevida normal muito longa, sem manifestações da doença, Podem vir a morrer de outras causas.

    Esta boa evolução é possível, em grande parte, graças à radioiodoterapia coadjuvante.

    O câncer da tireoide ocorre com frequência em pessoas jovens, abaixo de 40 anos e predominantemente em pacientes do sexo feminino. Também incide em crianças e adolescentes. Porém, considerando o fator idade, quanto mais jovem o paciente, mais favorável o prognóstico. Em crianças desenvolvem-se com rapidez metástases nos gânglios linfáticos do pescoço e do tórax e nos pulmões. Mesmo assim o paciente pode ser tratado  e na maioria dos casos o prognóstico é  bom. A radioiodoterapia tem uma importante participação nesta história de sucesso.

    Como é feito o tratamento do câncer da tireoide?

    O tratamento padrão inicia-se sempre pela tireoidectomia total, ou seja, a retirada cirúrgica da tireoide.  A ablação completa da glândula é possível, pois existem medicamentos de hormônios tireoidianos sintéticos, que substituem os hormônios antes produzidos pela tireoide. E a ablação total se justifica porque, além do nódulo correspondente ao tumor primário,  frequentemente existem outros pequenos focos da neoplasia no restante da tireoide. Além disto, a retirada só parcial vai dificultar a pesquisa e a descoberta de eventuais metástases.

    Apesar de a cirurgia visar a ablação completa, quase sempre permanecem pequenos fragmentos de tecido tireoidiano. Isto porque a glândula se encontra cercada de muitas estruturas nobres como as cordas vocais,  ramos nervosos, as glândulas paratireoides, os vasos sanguíneos que nutrem o cérebro (as artérias e veias carótidas). Para não ferí-las  o cirurgião opta por deixar tecido tireoidiano que lhes fica muito próximo e também porque sabe que a ablação total pode ser alcançada pela radioiodoterapia.

    Cerca de 3 semanas depois da cirurgia o paciente realiza uma “pesquisa de corpo inteiro” (PCI) com radioiodo.  Este indicador radioativo é administrado por via oral e a cintilografia, que vai varrer o corpo inteiro, é realizada em geral 48 horas depois da administração.


    O preparo para o procedimento deve ser explicado detalhadamente pelo laboratório que irá executá-lo. Em linhas gerais, o paciente deve permanecer um período de 2 a 4 semanas sem ingestão de alimentos ricos em iodo ou de medicamentos à base de iodo (ex.: certos xaropes para tosse) e não deve ter feito radiografia com contraste recentemente.

    É  muito importante que permaneça sem tomar hormônios tireoidianos durante o tempo de preparo.  Hoje esta conduta, que visa aumentar no sangue um hormônio conhecido por TSH, pode ser substituída pela administração de 2 injeções intramusculares de um “TSH recombinante”, as quais são feitas 1 cada dia nos 2 dias antes de tomar a dose de radioiodo para  a PCI.

    O que mostra a PCI? 

    A PCI é feita com 2 finalidades: para ver ser permanecem restos de tecido tireoidiano no leito cirúrgico (que vão captar o radioiodo) e para ver se existem metástases  (em linfonodos, pulmões ou esqueleto).
    Como o radioiodo identifica as metástases?

    Na grande maioria dos cânceres da tireoide  as  células metastáticas tem a valiosa propriedade de serem capazes de armazenar o iodo e o radioiodo – por vezes até de produzir hormônios – como a célula tireoidiana normal. Graças a este fenômeno, elas podem ser identificadas pelo radioiodo e depois tratadas por este radioisótopo. 

    Nos casos de pacientes adultos entre 20 e 40 anos  geralmente não há lesões à distância nesta fase do tratamento. A PCI só encontra pequenos remanescentes de tecido captante na cintilografia da região do pescoço. Porém no paciente mais idoso e na criança  e adolescente é preciso redobrar a atenção porque nestes 2 grupos extremos metástases ocorrem com mais frequência.

    Quando fazer a radioiodoterapia?

    No esquema de tratamento padrão, a radioiodoterapia é realizada logo que se tiver o resultado da PCI. Tanto os restos tireoidianos como as eventuais metástases captantes “seguram” pouca quantidade de radioiodo, em torno de 2 a 5% de uma dose de iodo radioativo ministrada. É preciso ofertar uma dose radioativa mais elevada do que no hipertireoidismo, para que se obtenha o efeito de remoção completa dos restos tireoidianos ou das eventuais metástases.  O médico nuclear tem elementos da PCI e dados clínicos para calcular a dose mais apropriada para cada caso. Deve também ter um hemograma e uma dosagem sanguínea de TSH.

    Como é feita a radioiodoterapia?  


    As normas de proteção radiológica dos órgãos normativos brasileiros exigem que pacientes a serem submetidos à radioiodoterapia permaneçam internados até a que a radioatividade, medida diariamente junto ao paciente, permita sua circulação normal entre os demais indivíduos. Geralmente o período de internação é de 2 dias, raramente ultrapassando 3 dias.

    O preparo é o mesmo como para a PCI.

    Antes de receber a solução (ou a cápsula) de iodo radioativo, deve permanecer em jejum por pelo menos 4 horas.  Como para a PCI, a dose terapêutica é ministrada por via oral, o paciente já estando no quarto do hospital. É desejável a presença de um físico de proteção radiológica para a observação dos cuidados no manejo de doses radioativas elevadas. Recomenda-se que o paciente só se alimente  1h após o tratamento. Como prevenção de possíveis náuseas, causada por reação transitória da mucosa gástrica à radioatividade, é recomendado receitar um  anti-emético e protetores da mucosa gástrica 1 hora antes da dose.

    A medicação substitutiva com  hormônios tireoidianos sintéticos deve ser reiniciada entre 2 e 4 dias após o tratamento. O paciente deve tomá-los até o fim de sua vida, só suspendendo temporariamente para controles de evolução com PCI. Deve ficar em seguimento médico durante toda a sua vida.


    Se nos controles periódicos for constatada recidiva ou surgirem metástases, novas doses terapêuticas podem ser administradas, desde que o hemograma permita mais irradiação.

    Quais os efeitos colaterais imediatos?

    Entre 12 e 48 horas podem aparecer náuseas, geralmente leves e muito raramente  acompanhadas de vômitos (doses muito elevadas, no caso de metástases). Este para-efeito é controlável com anti-eméticos.  A maioria dos pacientes não apresenta queixas.

    Quais os efeitos colaterais tardios?

    Como toda radioterapia, externa ou interna, as radiações do radioiodo podem diminuir os glóbulos brancos e as plaquetas no período entre 3 a 6 semanas depois do tratamento. O efeito reverte sozinho, mas deve ser monitorado pelo  hemograma  1vez por semana por 6 semanas.

    Meses após o tratamento pode surgir diminuição da salivação que também reverte espontaneamente.

    O paciente tratado pode ter filhos?

    Recomenda-se que as mulheres não engravidem até 2 anos após o tratamento, porque se supõe que após este prazo todos os óvulos da época do tratamento já tenham sido eliminados. Observado este prazo, não há justificativas para impedir a gravidez.
    Não há dados para impor restrições aos pacientes do sexo masculino, porque o ciclo de renovação dos espermatozoides e mais curto.


    Conclusão:


    A radiodiodoterapia é um tratamento de relativamente baixo custo, acessível a pacientes de todas as classes sociais.   É um tratamento não invasivo, isento  de sofrimento para o paciente. Os poucos efeitos colaterais, principalmente após doses de radioiodo mais elevadas, como as que devem ser administradas no tratamento do câncer da tireoide, são facilmente controlados. Para-efeitos mais sérios, como excessiva irradiação da medula sanguínea, só ocorrem em casos graves, com necessidade de repetidas doses altas.
    No hipertireoidismo a radioiodoterapia é considerada o tratamento de eleição por muito endocrinologiastas. No câncer da tireoide é o mais eficaz tratamento coadjuvante, de inestimável valor no controle da doença, principalmente em pacientes jovens e em crianças.

    Veja também: pet ct

    Radioiodoterapia – definição e fatos a respeito do tratamento

    Conheça mais agora a respeito da radioiodoterapia – uma técnica muito interessante que a medicina  nos oferece. São grandes inovações que trazem grandes benefícios para todos nós, portanto, vamos usufruir quando necessitarmos. Vale realmente a pena acompanhar a tecnologia seja em que área for, e a radioiodoterapia é um dos melhores exemplos que podemos ter. O importante é ter conhecimento e compartilhar com os amigos e familiares, pois, informações sobre saúde é muito importante para todos nós. A partir do momento em que estamos necessitando de ajuda, um médico te explicará todos os procedimentos, e quando você comenta com outros, estará automaticamente ajudando outras pessoas.

    O que é radioiodoterapia?

    É um exame que auxilia a identificar a presença de restos tiroideanos após a retirada cirúrgica da glândula ou até mesmo pesquisa de tecido tiroideano funcionante a distância. Pacientes com carcinoma são recomendados a fazer esta exame.

    Uma avaliação inicial é feita a fim de avaliar a presença de tecido iodo-concentrante remanescente, bem como possíveis problemas com outros órgãos.

    O iodo radioativo chamado Iodo131 é a base do tratamento da radioiodoterapia. Normalmente após um mês da retirada do tumor, o paciente passa por este tratamento importante – ele é feito por via oral.

    O paciente fica isolado no quarto do hospital e não pode receber visitas devido a radiação, portanto, nesta hora a família deve entender e colaborar com o tratamento do paciente.

    Beba muita água a fim de eliminar todo o resíduo que a radiação possa ficar em seu organismo – certamente, o hospital e o médico irão te informar a respeito.

    Quando o tratamento é bem feito, o risco de para-efeito praticamente inexiste. Os sintomas da doença demoram em torno de dois meses para desaparecer na média, portanto, um bom acompanhamento médico se faz necessário, bem como seguir todas as instruções recomendadas pelos profissionais de saúde.

    Vantagens de acompanhar a tecnologia da medicina

    Quando falamos em medicina temos a impressão que estamos evoluindo passo a passo, mas na verdade, é um mercado em franca expansão. O mundo está criando novas tecnologias, drogas, equipamentos que são extremamente úteis e a  radioiodoterapia é apenas um dos exemplos que temos atualmente. São vários casos que lemos na internet ou assistimos na TV. Robôs que estão auxiliando nos tratamentos, equipamentos ultra modernos que podem salvar vidas, novos medicamentos e vacinas que são muito úteis para todos nós, enfim, devemos sim aproveitar o momento e resolver nossos problemas de saúde.

    Vale a pena acompanhar as tendências tecnológicas e compartilhar com os nossos amigos e familiares, pois, estas informações podem salvar vidas ou reduzir problemas sérios que alguém esteja enfrentando. Fale com o seu médico de confiança e faça todos exames necessários e terá um padrão de vida muito melhor.